segunda-feira, 8 de agosto de 2011

TODO CRISTÃO É UM MISSIONÁRIO


A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma igreja ou denominação cristã protestante presbiteriana do Brasil. Foi fundada em 1862 por um missionário estadunidense chamado Ashbel Green Simonton, que chegou ao Rio de Janeiro no dia 12 de agosto de 1859.
Portanto, o surgimento do presbiterianismo no Brasil resultou do trabalho missionário do americano Ashbel Green Simonton (1833-1867), que chegou ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859 (1859-2011 = 152 anos), aos 26 anos de idade. Em abril de 1860, Simonton dirigiu o seu primeiro culto em português; em janeiro de 1862 foi fundada a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro.
        Em razão desse fato histórico, o mês de agosto é o mês missionário da Igreja Presbiteriana do Brasil.
Durante esses 152 anos de história, a Igreja perdeu muito de sua essência, de sua identidade, de sua característica missionária. Afastou-se muito de seu alvo. Seu brilho, seu vigor missionário foi sucumbido por interesses ‘outros’.  A igreja preferiu os cargos em vez das cargas uns dos outros (Galatas 6:2).
O cristianismo histórico aproximou-se em muito da intolerencia (constitucional) dos fariseus, que davam maior valor às suas próprias normas a respeito do cumprimento do quarto mandamento do que ao amor ao próximo (João 5:16-18). O legalismo, o politicismo promove a indiferência, intolerância e a insensibilidade no coração dos humanos em suas atitudes para com as outras pessoas. Em seu rigor religioso, os fariseus não mostraram nenhum grau de compreensão e alegria pelo fato de este homem estar curado, carregando sua própria esteira. Em vez de se alegrarem por este homem ter sido curado e, a partir de agora, poder adorar a Deus no sábado, os fariseus o acusaram de quebrar a Lei... Com seu rigor excessivo, os fariseus contaminaram a alegria que o homem sentia em poder andar novamente. Constata-se com lamento que aqueles que dispontam com a manifestação de fazer e está dentro da vontade de Deus, “para quem sai andando e chorando enquanto semeia”, (Sl 126:5) fazendo missões em solo árido com as sementes disponíveis em suas mãos, são deixados para trás, podados, ignorados e têm sua alegria e vocação contaminada por grupos que parece sentirem-se ameaçados. Simonton previa esses dias dificeis: “Peço a Deus paciência, fé, submissão e preparo para o pior. Deus é sábio e não faz mal. Cristo está com aqueles que obedecem à Sua vontade...” (Ashbel Green Simonton. Em 28/04/1860).
          É preciso repensar a forma de ser igreja hoje. Busquemos respostas para questões inquietantes que assolam a vocação missionária da igreja: Por que e onde paramos de crescer? As palavras do pioneiro Ashbel Green Simonton há 152 anos nos dão a primeira pista: “É preciso haver entendimento e também fervor, pois se o coração tiver calor sem luz, nada de divino ou celestial haverá nele. Por outro lado, a luz sem calor, uma mente repleta de noções e especulações com o coração frio e indiferente, também nada terá de divino”. 
       “A própria pressão e a atividade da vida exterior têm empanado a minha comunhão com aquele para quem esses mesmos serviços são feitos. Quantas vezes minhas devoções são formais e apressadas, ou perturbadas por pensamentos de planos para o dia! E pecados, muitas vezes confessados e lamentados, têm mantido seu poder sobre mim. Quem me dera um batismo de fogo que consumisse minhas escórias! Quem me dera um coração totalmente para Cristo!”
         A tarefa primária da Igreja Cristã é fazer missões para a glória e honra de Cristo. Quando a igreja perde sua visão missionária ela entra em declinio e morre. “A tarefa primária de qualquer igreja é fazer o Evangelho conhecido até os confins da terra. É com a finalidade de reproduzir-se, que a comunidade eleita, a qual Cristo redimiu pela sua morte, deve continuamente crescer e crescer até atingir a sua totalidade. Este é o propósito da igreja. O tema da igreja, seja ela a igreja primitiva, a igreja de hoje, ou qualquer outra igreja é evangelis-mo e expansão. Você pode indagar: E a edificação? Bem, o propósito da edificação é evangelização. Nós treinamos e ensinamos para que os crentes saiam e compartilhem o Evangelho de Cristo. A evangelização é o alvo final”. (John MacArthur Jr. A Igreja Ideal).
        Ser um missionário é ser disciúlo de Jesus Cristo. Todo discipulo tem o desejo de ser parecido com seu mestre. Ser discipulo de Jesus é está sob suas ordenanças esforçando para imitá-lo em tudo. Pois “...o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”. (Atos 10:38; Lucas 6:27-36 – Jesus andava por toda parte fazendo o bem as pessoas. Jesus fez o bem ensinando, curando, alimentando e confortando as pessoas porque Ele gostava de gente como eu. Precisamos amar as pessoas piores do que nós! Jesus é o perfeito exemplo para nós. Para sermos como nosso Salvador e Seus primeiros seguidores, deveríamos perguntar a nós mesmos cada dia: “Que coisa boa posso fazer hoje em nome de Jesus?” Quando fizermos o bem estaremos oferecendo um sacrifício que agrada a Deus (Hebreus 13:16) e que atrai as pessoas para Ele (Mateus 5:16). Certa vez alguém disse: “O que você faz de bom hoje será esquecido amanhã. Mesmo assim faça o bem”).
Logo, todos nós, chamados Cristãos, crentes, seguidores de Cristo, recebemos dEle a incumbência de pregar o Evangelho, portanto, todos nós somos missionários.
“Toda vez que membros da igreja se encontram com aqueles que estão fora da igreja, são missionários da igreja, voluntaria ou involuntariamente. Seu próprio ser é missionário” (Paul Tillich). Daí vem a grande verdade proferida pelo Rev. Gulhermino Cunha: “O crente que não evangeliza é evangelizado. O crente que não é um missionário, é um campo missionário. O crente que não investe em sua igreja, outras igrejas investem nele. Quem não trabalha dá trabalho”.
Ser missionário hoje significa ser chamado a comunicar e anunciar o amor de Deus num mundo tão desorientado, num mundo que perdeu praticamente as suas referencias. A luz das Escrituras Sagradas, entendo o missionário como alguém que quer apenas e tão somente viver a palavra de Deus dentro de sua comunidade, de seu contexto. Mas não apenas para seu próprio proveito e sim a glória de Deus e para mostrar aos seus contemporâneos que existe possibilidade de achar um sentido para a vida (João 10:10).
Um missionário é alguém que encontrou a pérola preciosa “O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra”. (Mt 13:45,46). Jesus Cristo é a pérola verdadeira e de valor inigualável, o resto é bijuteria. A salvação outorgada por Deus nos méritos de Jesus deve ser considerada nosso único tesouro, e devemos valorizá-lo acima de tudo. Se preciso for, é mister abandonar tudo o mais a fim de reter esse tesouro! Nesse tesouro é que deve estar a nossa alegria!Nesse tesouro é que deve está a nossa visão e vocação missionária! 


Rev. Misael Ferreira de Oliveira
rev_misael@superig.com.br

Uma porta que se abre em meio ao desconforto!


      Em Atos 8:1-8 observamos que a Igreja Primitiva até então ‘acomodada’ foi sacudida por forte peseguição, os cristãos dispersoso pelo mundo, foi o que tonou a Igreja missionária. 
Em 2 Coríntios 2:12-13 Paulo diz que uma porta lhe foi aberta em meio a grande desconforto. 
Uma porta aberta representa uma oportunidade que o Senhor nos confere. Nem sempre temos portas abertas para expormos a mensagem do Evangelho.
O apóstolo Paulo tem o privilégio de desfrutar dessa oportunidade que lhe é conferida pelo Senhor.
            No entanto, um desconforto – uma intranquilidade se apodera de seu espírito, toma conta do seu coração e passa a controlar suas emoções. A palavra “intranquilidade” é: ouk escnka anesin (“não tive sossego no espírito”), desassossego  inquietação, ausência de paz no espírito. Fritz traduz por: falata de “descanso, alivio.”  “Paulo escreve acerca de seu desgaste interior por causa da ansiedade em ouvir o relato de Tito acerca dos coríntios.” euriskw ” . por não ter encontrado com Tito.”  A única solução quando não se encontra amigos para compartilhar a obra do Senhor é exhlqon (  (partir) - fazer o caminho de volta.
        A razão desse estado hibernoso é a ausência do amigo Tito. 
Do que vale uma porta aberta se não temos amigos, coadjuvantes para compartilhar o ministério? Como nos faz falto uma boa equipe, um bom conselho administrativo na igreja! Alguém que ama a Cristo, comprometido com sua Palavra e que nos entenda e esteja disposto a andar e ‘combater’ do nosso nala!
        Às vezes é assim conosco. Tornamos-nos missionários contra a nossa própria vontade. Perseguidos ou em meio ao desconforto (Conf. Mt. 10:16; Lc 10:3) ou empurrados pelas circuntâncias adversas. A perseguição foi a forma usada por Deus para despertar os cristãos primitivos. Às vezes Deus precisa ‘sacudir’ a igreja. 
Seja como for, deixemos nossas vidas e interesses nas mãos certas e poderosas do Senhor Jesus. Sejamos encontrados sempre no ‘posto’ a disposição do nosso Mestre. Ele tem cuidado de nós e sabe muito bem o melhor para nós!.
                                                                                                                                                       
  Rev. Misael Ferreira de Oliveira

www.projetomacedoniamisael.blogspot.com

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Bíblias distribuídas criteriosamente em todos os PEDÁGIOS entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul nos dois sentidos das BR’s 101 e 116. Fomos pela BR 101 e retornamos pela BR 116. Foram exatamente 42 pedágios (conforme comprovantes em anexos) e o mesmo número de Bíblias com nosso endereço, identificações e informações sobre a Igreja Presbiteriana do Brasil. 
No Rio Grande do Sul, exatamente, nos causou admiração  a alegria com que as pessoas recebiam e aceitavam a Bíblia, a Palavra de Deus. Diferentemente de todos os estados por onde temos distribuído a Palavra do Senhor. Até então, não sabemos a razão porque agiram dessa forma tão elegantemente. 

No retorno, pela BR 116 em um dos pedágios, no estado do Paraná, entre as cidades de Rio Negro e Campo do Tenente, a pessoa por nome ‘Vanessa’, recusou receber a Bíblia. O semblante desconcertante e incrédulo parecia ser adepta de uma religião não cristã. Esse fato também foi novo, pois jamais alguém se recusou a receber uma Bíblia de presente de nossas mãos.
A pedido do Rev. Ageu Magalhães (Diretor do Seminário José Manoel da Conceição) e do Rev. Sérgio Lima (Pastor da Igreja Presbiteriana Metropolitana, Porto Alegre - aluno do Mestrado em Missões Urbanas do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper) fizemos doações de Bíblias para a “grande comissão’ de pastores e seminarista envolvidos na evangelização  do trabalho missionário em Porto Alegre. 
Bíblias Históricas do sesquicentenário da IPB foram distribuídas aos pastores, seminaristas e autoridades. Ao chegarmos em casa, encontramos em nosso e-mail muitos pedidos de Bíblias, inclusive do sesquicentenário para enviarmos pelo correio. Certamente todos serão atendidos. 
Agradecemos penhoradamente mais uma vez aos irmãos das muitas igrejas presbiterianas do Sínodo Oeste-Fluminense pelas doações de Bíblias. Certamente o nosso Deus em Cristo Jesus retribuirá a cada um rica e abundantemente (Fp 4:19).
 “Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos mas também deram-se a si mesmo primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus”. (2 Coríntios 8:3-5). 
Parafraseando as palavras do poeta Castro Alves no que diz:

Rev. Misael Ferreira de Oliveira > Rev_misael@superig.com.br


‘Erguendo os olhos’ (João 4:35b) e contemplando os campos ‘prontos para a colheita’ do Sul do Brasil
Entre os dias 18 a 27 de julho de 2011, nosso Deus nos levou ao Rio Grande do Sul para contemplar os campos ‘embranquecidos’ e prontos para a colheita de lá.
Foi algo extraordinário! Experiência singular. Nessa nossa viagem missionária, nos juntamos aos demais irmãos – pastores e seminaristas dos diversos Seminários da IPB pelo Brasil envolvidos no “Projeto de Vocação e Plantação de Igrejas” do PMC (Plano Cooperativo Missionário). Foi a Sexta viagem missionária – De volta ao Rio Grande do Sul.
Nossa Chegada a Capital – Porto Alegre foi sob muita chuva, neblina e frio. Algumas cidades de nosso roteiro missionário – como Montenegro entraram em estado de emergência e alerta. Mesmo em meio a tais circunstâncias naturais procuramos com a bênção e a proteção de Jesus Cristo atender com afinco e êxito o que o Senhor da Grande Seara propôs em nossos corações para fazer.
Ao chegarmos à Igreja Presbiteriana Metropolitana em Porto Alegre, encontramos os irmãos, a “grande comissão” composta de pastores e seminaristas. Muitas ainda estavam em ‘campo aberto’ com chuva e frio lançando a Palavra, enquanto outros já retornavam para o ‘acampamento’ pois era hora de almoço. À medida que cada um ia chegando, apresentavam seus relatórios e experiências aos ouvidos atentos e um coração paciente e compreensível do Rev. Ageu e Rev. Sergio Lima os mesmos que nos recepcionou com grande alegria.
Juntos compartilhamos muitos momentos e experiências missionárias e pastorais proporcionadas por Deus.
Conhecemos o lugar de descanso da “grande comissão”, nada confortável, mais muito peculiar para os embaixadores de Cristo.
A noite (quarta-feira 20/07/2011), mesmo o corpo suplicando por descanso, discutíamos o plantio de uma igreja na cidade de Gravataí-RS com o Rev. Sérgio Lima (falta a penas parceria – entre irmãos e igrejas coadjuvantes).
Em Montenegro Deus nos proporcionou maravilhosos momentos...
Fomos muito bem recebidos pelo jovem casal missionário naquela cidade: Rev. Willian e sua esposa Vanessa. Em Montenegro conhecemos um jovem pastor dinâmico, corajoso, capacidade e de muita visão missionária. Saindo da igreja, ‘palmeamos’ a cidade por todas as suas ruas, por sinal, a mais bela e limpa das cidades que já conheci. 
Sábado dia 23 estávamos reunidos novamente na Igreja Presbiteriana Metropolitana de Porto Alegre para um culto jovem. Todos os atos do culto foram muito bem escolhidos e ministrados...
No domingo> visitamos alguns irmãos e mapeamos a lindíssima e promissora cidade de Gravataí, onde se pretende plantar uma igreja. Na segunda-feira fomos a Caxias do Sul...
FOTOS E DOCUMENTOS QUE COMPROVAM E RETRATAM UM POUCO DA NOSSA VIAGEM E AÇÃO MISSIONÁRIA NO RIO GRANDE DO SUL.





NO CAMPO MISSIONÁRIO DE MONTENEGRO – RS. JUNTAMENTE COM O REV. WILLIAN, COMPARTILHAMOS IDÉIAS, PROJETOS, LITERATURAS, BÍBLIAS... E ENQUANTO COMPARTIHÁVAMOS O CAFÉ OFERECIDO PELO JOVEM CASAL MISSIONÁRIO, DISCORRÍAMOS SOBRE MISSÕES E O PLANTIO DE IGREJAS NO SUL.

CAMPO ABANDONADO É CAMPO OCUPADO POR ESPERTALHÕES.
Visitamos e contemplamos com tristeza um excelente patrimônio da IPB no coração de Gravataí-RS ocupado indevidamente pela Assembléia de Deus.


Evangelizando e distribuindo gratuitamente a Palavra de Deus.

Saiba mais e: “Contribua de acordo com a sua renda para que Deus não transforme a sua renda de acordo com a sua contribuição”. (Peter Marshall).


Rev. Misael Ferreira de Oliveira
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(21) 2683-0207> Residencial

Projeto Macedônia (At 16:9).
Para Quem Sai Andando e Chorando Enquanto Semeia!
Fazendo Missões em solo árido com as sementes disponíveis em nossas mãos!
Você pode acrescentar a ‘Semente’ e ampliar o plantio.
Uma Visão Holística do Ministério da Igreja. Uma proposta bíblica, simples e prática de evangelizar, fazer missões atendendo o “Ide” de Jesus (Mc 16:15), Juntando Ortodoxia e Piedade! (Mt 25:31-46; Tg 2:14-26).